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É difícil acreditar que há quase 50 anos, a corredora alemã Kathrine Switzer teve de entrar disfarçada de homem para poder participar da Maratona de Boston, distância até então exclusivamente masculina. Ela foi descoberta ao longo do percurso, mas acabou completando em 4h20 e abrindo espaço para o avanço feminino nas provas de rua. Hoje, são elas, as mulheres, que têm ajudado a aumentar o contingente de apaixonados pelo esporte. E certamente a atração pela atividade vai além de perda de peso e da definição do corpo: a corrida promove bem-estar geral, eleva a autoestima e estimula a superação.
É certo que muitas mulheres procuram a corrida com intenção de entrar em forma. E com um pouco de dedicação, logo é possível chegar lá. Afinal, é um excelente exercício aeróbico que promove grande queima calórica. Mas a coisa não para por aí: as mulheres parecem possuir determinação extra e essa característica as ajuda a se destacar.
Nos Estados Unidos as mulheres já são maioria nas corridas de rua. Por aqui, ainda há um longo caminho a ser percorrido. Mas em estudo realizado por Nelson Evêncio e Danilo Balú para o Blog Recorrido podemos observar a crescente do público feminino nas corridas de rua.
O número de concluintes em meia maratonas no Brasil de 2015 para 2016 cresceu 13,2% puxado principalmente pelo número de mulheres.
O masculino cresceu 6%, já o feminino cresceu 32%.
De 2011 para 2016 o masculino cresceu 52% contra 177% do feminino e passou de 20% para 32% do total de concluintes.
Em Maratonas, de 2011 para 2016 o número de corredores concluintes de maratona no Brasil cresceu de 10.034 para 19.942 (97,6%), sendo 16.218 homens e 3.724 mulheres
Enquanto neste período o público masculino cresceu de 8.610 para 16.618 (93%), no feminino cresceu de 1.424 para 3.724. (2.300) 162%
Em 2011 elas somavam 14% do total de concluintes em maratonas e em 2016 somaram 19%.